quinta-feira, 17 de outubro de 2013
acúmulo de riquezas - Quem se beneficia?
UM DOS PRINCIPAIS VILÕES
Quem diria que um dos maiores vilões do capitalismo seria o futebol. Um entretenimento que há pouco tempo era simplesmente apenas um espetáculo para multidões. O acumulo de riqueza de alguns astros do futebol é alarmantemente festejado pela imprensa e espectadores em todo o mundo. Jogadores que recebem milhões de dólares e euros e outras moedas por algumas horas de exercício futebolistico que não influi nem contribui para coisa nenhuma. Nem os astros de Holliwood ganham tanto e,mesmo assim, alguns deles realizam alguma ação humanitária (Brigite, Angeline, ) apenas para citar alguns atores. Mas, o futebol... enriquece rapidamente individuos saídos dos meios mais pobres para o estrelato das fortunas. Não pagam impostos, acumulam riquezas e empobrecem muita gente. Por outro lado multidões de indivíduos convivem à margem dessa riqueza,auferindo altos salários para alardear as açõesdos jogadores nos jogos televisados e irradiados. Uma verdadeira matilha que vivem dos resultados bons ou medíocres desses trabalhadores de araque. Jornalistas, radialistas, comentaristas, presidentes de clubes e outros estratos medíocres que nada fazem a não ser adularem astros e pernas de pau de toda ordem. E o pior é saber que nossas instituições financeiras transferem bilhões de reais, no caso brasileiro, para toda sorte de clube que aparece na mídia medíocre desse país. Para quem conhece a economia sabe que acumular riquezas é
empobrecer e diminuir salários. Enquanto os milionários do futebol guardam riquezas, a população que vive na linha da pobreza cada vez mais escorrega para os níveis mais baixos. Somos um povo meio estranho. Enriquecemos pessoas que nada fazem pela nação como jogadores de futebol e os medíocres "cantores" de "maravilhas" e outros estercos que se conservam na mídia. Nada justifica que a CX economica e o Banco do Brasil façam a farra desses clubes, enquanto a população sofre nas filas da saúde ou nas crueis filas de bancos para receber um miserável salário. Não jogue lixo na rua, nem beba ao dirigir.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
ESPETÁCULOS DA MÍDIA
VIOLẼNCIA URBANA E O ESPETÁCULO DE MÍDIA
Diariamente assistimos de forma compulsória o espetáculo da mídia nacional expondo de forma crua e explícita o retrato cruel da violência urbana que recrudesce dia a dia em nosso país. Aqui em Fortaleza os âncoras de tais programas televisivos não tem o menor pejo de mostrar as cenas dolorosas de corpos estraçalhados e/ou crivados de balas de adolescentes ceifados pelos carrascos das drogas. Lembra-nos os espetáculos romanos de leões devorando pessoas nas arenas do coliseu. Como toda mídia que alcança muitos pontos de audiência, a violência urbana transformou-se em carro chefe da audiência televisiva em nossa capital. O mais grave é que além dos "coveiros" de plantão da imprensa, figuras que fazem parte da galeria do nosso parlamento legislativo, aproveitam o espetáculo para se projetar na mídia auferindo futuros benefícios eleitorais.Faz pena ver que essa turma da bala, como já estão sendo chamados não tenham vergonha de expor essa chaga que mancha a sociedade como um todo vez que as vítimas são de todas as classes. É necessário que o ministério da justiça ponha termo a esse exagero de notícia e regulamente o exerrcício da imprensa em tais casos. O que ainda se salva são alguns jornais que dão as notícias de forma mais simples sem o vitupério do exagero. E não é apenas aqui no nosso ceará que vemos tais virulências da imprensa televisada. No sul do país a intolerância é pior vez que a máquina é mais poderososa na arte de mal informar. A profissão de jornalista prescreve o respeito com os leitores e público televisivo. O jornalismo que aufere a si mesmo o direito de explorar as feridas de uma sociedade maltratada, sem moradia, emprego e assistência médica, fica a merecer o nosso repúdio pelo desrespeito às famílias e à propria sociedade. Entretanto, para esses sanguessugas, as vítimas dessa violência é o prato predileto que mata a fome (deles) de pão e circo. Não fume, não se drogue, não jogue lixo na rua.
punir é mesmo função da justiça?
É DIREITO PUNIR?
Depois da decisão do colegiado do STF em receber os agravos infringentes dos réus do mensalão e outros crimes contra o patrimônio público , muitos comentários surgiram na imprensa, falada, televisada e escrita. Numa linguagem simples, o poeta Ferreira Gullar em recente artigo publicado no jornal o Povo (aqui, do Ceará) faz uma excelente análise das circunstâncias que levaram um egrégio tribunal, no qual as decisões não cabem, recurso, a quebrar o protocolo e dar mais uma chance para os condenados pedirem sua absolvisão dos crimes largamente divulgados, periciados e do conhecimento de todos. Afinal, o ministro celso de melo não votou errado. Votou seguindo o ritual do próprio regimento do STF. Embora não aceitemos, nós, o povo que trabalhamos para custear o alimento dos nossos filhos sem pilhar o erário público, o voto foi circunstancial. Ferreira Gullar nos dá uma demonstração de sua inteligência quando afirma: "não seria melhor colocar os cidadãos na prisão e entregar as chaves ao fernandinho beira mar?" É incrível, mas já se cogitou do fechamento das prisões em face da impunidade que já é o retrato falado de um país que não se envergonha de manter nos cargos públicos, no congresso nacional e nos ministérios uma laia de gatunos, corruptos, assassinos, meliantes de toda sorte que cometem crimes com a certeza de que não passarão um dia inteiro atrás das grades. A aceitação dos agravos abre uma perigosa exceção que levará para as ruas mais de cinco dezenas de criminosos de colarinho. Depois, tais agravos serão solicitados pelos traficantes, trombadinhas, estelionatários e bandidos de todas as espécies que ao invés de serem punidos são tratados como hóspedes de primeira linha pelos nossos desembargadores, juizes e outras togas. Não jogue lixo na rua. Não fume e se beber não dirija.
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