quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A questão do caos urbano

Caos urbano - Culpa coletiva


Há anos me debruço sobre as causas que transformaram  as pequenas, médias e grandes cidades em arcabouços  da irresponsabilidade coletiva. Refiro-me ao desleixo público que o povo  relega aos espaços urbanos das cidades onde moram. Fortaleza é uma  prova insofismável  dessa incoerência  do ser humano face ao horrendo de nossas praças, avenidas, logradouros, principalmente no centro de sua sede municipal onde vislumbramos  a ausência de políticas de preservação  do nosso ambiente urbano. Não cabe aqui um julgamento sumário da irresponsabilidade  coletiva. O lixo, a lama, os dejetos, a sujeira que recobre nossas artérias e praças além da culpa coletiva, é produto, também da inércia administrativa de nossos governantes através dos tempos. Desde o primeiro plano diretor de Fortaleza, nos primórdios  do século passado, quando foram delineados os parámetros para uma urbe moderna  com crescimento ainda horizontal e quando Fortaleza ainda não tinha um paredão de concreto em sua enseada, passados tantos anos o que assistimos é destruição de sua paisagem lúdica dando lugar a um intrincável labirinto de feiura urbanistica. Nossas praças foram ao longo do tempo invadidas pelo ente humano que destruiram sua inicial beleza simples  onde era possível passeios e namoros para dar lugar a um violento estupro de sua inocência. O centro de Fortaleza  é, como disse um políico há pouco tempo: "uma cloaca a céu aberto". O lixo invade esgotos. As ruas são "mercados persas" , o fedor invade narinas e o comércio ambulante tomou o espço do transeunte. O trânsito é uma babel e a violência grassa.  A ausência do poder público é sentida quando notamos que não são cumpridos os códigos municipais. Se na mídia somos mostrados como a cidade da luz.  A realidade mostra um retrato de Dorian Grey no final de sua existência. É preciso que nossos edis (são tantos) para não fazer quase nada, deixem seus discursos televisivos e  façam o poder público cumprir as leis que regem nossas cidades. Em outro artigo direi mais sobre nossa periferia.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A QUESTÃO DO LIXO

COMO TRATAR A QUESTÃO DO LIXO NAS GRANDES CIDADES

 

Um dos problemas que mais afligem as populações das grandes cidades é a classificação  e destinação do lixo gerado  dia a dia pela população. Apesar de já haver politicas direcionadas para essa problemática, persiste a ausência de cultura cidadã para levar os moradores a adotarem postura civilizada de classificação de seu lixo doméstico. É notório que a situação é bem menos pior do que algumas décadas atrás quando não havia na pequenas e médias cidades a coleta diária do lixo produzido. Atualmente existe um calendário de coleta que embora mecanizado, com modernos caminhões, ainda não se consegue manter uma cidade limpa. A população frente a ausência de programas educacionais para a classificação e destinação do lixo, ainda não se conscientizou  e desconhece que os detritos jogados no leito das ruas podem contaminar o solo, lençois freáticos e proporcionar um leque de doenças letais. Entendemos que essa problemática deve ser amplamente discutida na escola desde os primordios da educação infantil, nas fábricas, lojas, escritórios, cinemas, etc. , de forma mais abrangente e dura para que entendamos a necesidade de termos uma cidade limpa e civilizada. É comum observarmos após a passagem do caminhão do lixo, pessoas jogarem detritos no mesmo lugar onde o lixo foi apanhado. Talvez leis mais duras possam fazer com que  as pessoas deixem de jogar seu lixo nas ruas e calçadas e atentem para  calendário da prefeitura. Por outro lado imputar um imposto sobre o lixo já foi cogitado, o que teria oportunizado uma reflexão nos infratores vez que quando se mexe no bolso a reação é imediata. Entretanto tal medida carece de uma reflexão mais esclarecedora junto as populações e arrimada em projetos  modernos de urbanização,  acompanhados de mudanças radicais na paisagem urbana das pequenas médias e grandes cidades, como o fim das favelas , com a urbanização das mesmas e construção de morarias dignas, alargamentos de ruas, limpeza de lagos, lagoas e rios, etec. Parece dificil e levará tempo, mas é possível desde que os administradores e estudiosos do assunto juntem idéias e mãos num grande projeto de civilidade. Muitas cidades européias conseguiram  realizar esse intento. Nós que somos um país de enormes potencialidades de riquezas naturais temos as condições de mudar esse perfil desastroso. Fortaleza ainda carece de uma administração que vise o perfil humano da cidade  e trabalhe com o povo políticas que possam modificar o nosso modo ainda tacanho de vida. Não jogue lixo na rua, não fume em lugares públicos e respeite a vida.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O descaramento dos condenados

O DESCARAMENTO


Dá até vontade de chorar vendo o descaramento dos condenados do mensalão que agora se intitulam "presos políticos" de uma democracia pressionada pelas elites. Patacoadas a parte a quadrilha que se aboletou de milhões do erário público agora acha que a justiça cometeu injustiça. O Ministro Joaquim Barbosa teve a coragem de romper o circulo do poder para mandar essa corja para a cadeia. Agora o Genoino é cardíaco. Na época do mensalão era um potro. Dirceu se diz injustiçado pela mídia, a mesma mídia retratou sua experiência política no regime dos  generais.  Tudo é contra eles. Acham.  Entretanto como poderia ser injusta uma justiça que levou mais de cinco anos para julgar os crimes dessa gentalha? Os advogados tiveram todas as chances para defender seus constituintes. Mas a culpa é mesmo da mídia e de um juiz negro. Se fosse branco seria apenas abuso de autoridade. Mas é um negro. O preconceito fala mais alto. A desculpa de que houve açodamento  na decisão do STF por causa de um feriado não tem peso nenhum nesta história. Poderia ser numa segunda feira. Mas não teria a mesma configuração de um 15 de novembro. A "proclamação" de uma justiça que há tempos se calava. É duro para quem ridicularizava o tal processo como  historia da carochinha se ver atrás de grades como qualquer meliante  ou ladrão de  galinhas. Mas é ótimo para o povo, saber que a justiça tarda mas não falha. Mas... como tudo não são flores os membros da quadrilha que assaltou a nação, ainda podem cumprir suas penas em liberdade. Mas uma coisa temos certeza. Ele vão cumprir. E se tiverem pejo ou vergonha não mostrarão a cara por algum tempo. Tomara que essa justiça que despertou possa, também, pegar, e julgar, antes que o povo o julgue nas urnas, o chefe maior que continua a querer mandar nos destinos dessa  sofrida nação. Não jogue lixo na rua, não fume nem detrate o ambiente.


NARIZDECERAFORTALEZA.BLOGSPOT.COM: acúmulo de riquezas - Quem se beneficia?

NARIZDECERAFORTALEZA.BLOGSPOT.COM: acúmulo de riquezas - Quem se beneficia?: UM DOS PRINCIPAIS VILÕES Quem diria que um dos maiores vilões do capitalismo seria o futebol. Um entretenimento que há pouco tempo era si...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

acúmulo de riquezas - Quem se beneficia?


UM DOS PRINCIPAIS VILÕES

Quem diria que um dos maiores vilões do capitalismo seria o futebol. Um entretenimento que há pouco tempo era simplesmente apenas um espetáculo para multidões. O acumulo de riqueza de alguns astros do futebol é alarmantemente festejado pela imprensa e espectadores em todo o mundo. Jogadores que recebem milhões de dólares e euros e outras moedas por algumas horas de exercício futebolistico que não influi nem contribui para coisa nenhuma. Nem os astros de Holliwood ganham tanto e,mesmo assim, alguns deles realizam alguma ação humanitária (Brigite, Angeline, ) apenas para citar  alguns atores. Mas, o futebol... enriquece rapidamente individuos saídos dos meios mais pobres para o estrelato das fortunas. Não pagam impostos, acumulam riquezas e empobrecem muita gente. Por outro lado multidões de indivíduos convivem à margem dessa riqueza,auferindo altos salários para alardear as açõesdos jogadores nos jogos televisados e irradiados. Uma verdadeira matilha que vivem dos resultados bons ou medíocres desses trabalhadores de araque. Jornalistas, radialistas, comentaristas, presidentes de clubes e outros estratos medíocres que nada fazem a não ser  adularem astros e pernas de pau de toda ordem. E o pior é saber que nossas instituições financeiras transferem  bilhões de reais, no caso brasileiro, para  toda sorte de clube que aparece na mídia medíocre desse país. Para quem conhece a economia sabe que acumular riquezas é
empobrecer e diminuir salários. Enquanto os milionários do futebol  guardam riquezas, a população que vive na linha da pobreza cada vez mais escorrega para os níveis mais baixos. Somos um povo meio estranho. Enriquecemos pessoas que nada fazem pela nação como jogadores de futebol e os medíocres  "cantores" de "maravilhas" e outros estercos que se conservam na mídia. Nada justifica que a CX economica e o Banco do Brasil façam a farra desses clubes, enquanto a população sofre nas filas  da saúde ou nas crueis filas de bancos para receber um miserável salário.  Não jogue lixo na rua, nem beba ao dirigir.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ESPETÁCULOS DA MÍDIA

VIOLẼNCIA URBANA E O  ESPETÁCULO DE MÍDIA


Diariamente assistimos de forma compulsória o espetáculo da mídia nacional expondo de forma crua e explícita o retrato cruel da violência urbana que recrudesce dia a dia em nosso país. Aqui em Fortaleza os âncoras de tais programas televisivos não tem o menor pejo de mostrar as cenas dolorosas de corpos estraçalhados e/ou crivados de balas de adolescentes ceifados pelos carrascos das drogas. Lembra-nos os espetáculos romanos de leões devorando pessoas nas arenas do coliseu.  Como toda mídia que alcança muitos pontos de audiência, a violência urbana transformou-se em carro chefe da audiência televisiva em nossa capital. O mais grave é que além dos "coveiros" de plantão da imprensa, figuras que fazem parte da galeria do nosso parlamento legislativo, aproveitam o espetáculo para se projetar na mídia auferindo futuros benefícios eleitorais.Faz pena ver que essa turma da bala, como já estão sendo chamados não tenham vergonha de expor essa chaga que mancha a sociedade como um  todo vez que as vítimas são de todas as classes. É necessário que o ministério da justiça ponha termo a esse exagero de notícia e regulamente o exerrcício da imprensa em tais casos. O que ainda se salva são alguns jornais que dão as notícias de forma mais simples sem o vitupério do exagero. E não é apenas aqui no nosso ceará que vemos tais virulências da imprensa televisada. No sul do país a intolerância é pior vez que a máquina é mais poderososa na arte de mal informar. A profissão de jornalista prescreve o respeito com os leitores e público televisivo. O jornalismo que aufere a si mesmo o direito de explorar as feridas de uma sociedade maltratada, sem moradia, emprego e assistência médica, fica a merecer o nosso repúdio pelo desrespeito às famílias e à propria sociedade. Entretanto, para esses sanguessugas, as vítimas dessa violência é o prato predileto que mata a fome (deles) de pão e circo. Não fume, não se drogue, não jogue lixo na rua.

punir é mesmo função da justiça?

É DIREITO PUNIR?

Depois da decisão do colegiado do STF em receber os agravos infringentes dos réus do mensalão e outros crimes contra o patrimônio público , muitos comentários surgiram na imprensa, falada, televisada e escrita. Numa linguagem simples, o poeta Ferreira Gullar em recente artigo publicado no jornal o Povo (aqui, do Ceará) faz uma excelente análise das circunstâncias que levaram um egrégio tribunal, no qual as decisões não cabem, recurso, a quebrar o protocolo e dar mais uma chance para os condenados pedirem sua absolvisão dos crimes largamente divulgados, periciados e do conhecimento de todos. Afinal, o ministro celso de melo não votou errado. Votou seguindo o ritual do próprio regimento do STF. Embora não aceitemos, nós, o povo que trabalhamos para custear o alimento dos nossos filhos sem pilhar o erário público, o voto foi circunstancial. Ferreira Gullar nos dá uma demonstração de sua inteligência quando afirma: "não seria melhor colocar os cidadãos na prisão e entregar as chaves ao fernandinho beira mar?" É incrível, mas já se cogitou do fechamento das prisões em face da impunidade que já é o retrato falado de um país que não se envergonha de manter nos cargos públicos, no congresso nacional e nos ministérios uma laia de gatunos, corruptos, assassinos, meliantes de toda sorte que cometem crimes  com a certeza de que não passarão um dia inteiro atrás das grades. A aceitação dos agravos abre uma perigosa exceção  que levará para as ruas mais de cinco dezenas de criminosos de colarinho. Depois, tais agravos serão solicitados pelos traficantes, trombadinhas, estelionatários e bandidos de todas as espécies que ao invés de serem punidos são tratados como hóspedes de primeira linha pelos nossos desembargadores, juizes e outras togas. Não jogue lixo na rua. Não fume e se beber não dirija.